Não, não pretendo falar de Star
Wars (por mais que eu seja um grande fã). Orphan Black é o assunto da vez. A
intrigante e conturbada vida de Sarah Manning merece um super destaque pela
inteligência desta série de ficção científica.
Para quem nunca viu, Orphan Black
conta a história da já citada Sarah, que presencia a morte de Beth Childs, uma
policial idêntica a ela. Assim, Sarah assume sua identidade e descobre que ter
uma irmã gêmea é só a ponta do iceberg de uma loucura científica que coloca em
risco sua vida e de todos que conhece.
Eu já comentei uma ou duas vezes
aqui o quanto gosto de séries com reviravoltas. É impressionante quantas
podemos ver aqui. Quase nunca há momento de paz para os personagens. Quando
finalmente tem, não dá para confiar. Tem sempre alguém tramando algo, querendo
estudar as cobaias ou fazer experiências com as nossas queridas clones.
Por falar em Clones, vocês têm
alguma predileta? Sarah,
Helena, Cosima, Allison, Tony, Rachel... São tantas que chega ser
difícil. Mas eu tenho uma super queda pela Cosima. Acho o máximo o estilo, a
inteligência, a sagacidade que só ela tem. Me lembra até, de uma certa forma, a
Nomi de Sense8. Não sei explicar exatamente o que, mas lembra.
Um ponto muito interessante da
série é mostrar o conflito e, muitas vezes, semelhança entre a ciência e o
fanatismo religioso. É legal poder ver o contraponto do “avanço” científico e
como fanáticos religiosos reagem a isso. Vemos, inclusive, atitudes bem
extremas, chegando à mortes, de ambas as partes. No fim, parece que não são tão
opostos assim, não é mesmo?
E quando você pensa que já tem
clones demais... Projeto Castor. Sim, enquanto a Dyad está a frente do projeto
Leda, os militares também realizam experimentos com o projeto Castor, que
realiza a clonagem de espécimes masculinos. Se estava difícil acompanhar tanto
clone de Sarah, imagina agora que há homens clonados por aí? Aliás, eu confesso
que sempre achei que isso fosse acontecer. Mas eu imaginava que Paul seria o
clone. Estava enganado.
Mas também há espaço para fofura
em Orphan Black. Kira é um show à parte. Que criança linda! Fico encantado com
aquela carinha fofa que conquista todos no elenco, clones ou não. Além de tudo,
é mega inteligente e já ajudou muitas vezes no desenrolar da história. Acho
que, no fundo, é a personagem com quem mais me preocupo. Além dela, outros
coadjuvantes roubam a cena muitas vezes, dando um brilho a mais ao show. Felix,
Art, Siobhan, Paul, Donnie... todos têm seu charme.
Tatiana Maslany
Olha, preciso dizer. Essa mulher
é uma excelente atriz. Olhando para ela, você não dá nada. Inclusive, se você
analisar individualmente, dependendo da personagem, ela nem parece lá essas
coisas. Mas quando você analisa a série como um todo e repara cada uma das
personagens que ela interpreta, você vê uma grande diferença.
Eu adoro atores assim, que sabem
ser camaleões e mudar de um personagem para outro. Tatiana é obrigada a fazer
isso dentro do mesmo universo em todos os episódios. Todos os clones devem ser
interpretados por ela e, na minha opinião, o trabalho é realizado de forma
brilhante. Cosima, mais precisamente, acho uma obra de arte. É a mais diferente
de todas. Inclusive, lembro da cena em que Tatiana interpretou Sarah se
passando por Cosima no Instituto Dyad. Genial!
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